sábado, 30 de abril de 2011

Lendas (legends)


Os carmina burana (do latim carmen,ìnis 'canto, cantiga; e bura(m), em latim vulgar pano grosseiro de lã', geralmente escura; por metonímia, designa o hábito de frade ou freira feito com esse tecido) são textos poéticos contidos em um importante manuscrito do século XIII, o Codex Latinus Monacensis, encontrados durante a secularização de1803 , no convento de Benediktbeu - a antiga Bura Sancti Benedicti, fundada por volta de 740 por São Bonifácio, nas proximidades de Bad Tölz, na Alta Baviera. O códex compreende 315 composições poéticas, em 112 folhas de pergaminho, decoradas com miniaturas. Atualmente o manuscrito encontra-se na Biblioteca Nacional de Munique.
Carl Orff, descendente de uma antiga família de eruditos e militares de Munique, teve acesso a esse códex de poesia medieval e arranjou alguns dos poemas em canções seculares para solistas e coro, "acompanhados de instrumentos e imagens mágicas”.
Orff optou por compor uma música inteiramente nova, embora no manuscrito original existissem alguns traços musicais para alguns trechos. Requer três solistas(um soprano, um tenor e um barítono), dois coros(um dos quais de vozes brancas), pantominios, bailarinos e uma grande orquestra (Orff compôs também uma segunda versão, na qual a orquestra é substituída por dois pianos e percussão).
A obra é estruturada em prólogo e duas partes. No prólogo há uma invocação à deusa Fortuna na qual desfilam vários personagens emblemáticos dos vários destinos individuais. Na primeira parte se celebra o encontro do Homem com a Natureza, particularmente o despertar da primavera - "Veris laeta facies" ou a alegria da primavera. Na segunda, "In taberna", preponderam os cantos goliardescos que celebram as maravilhas do vinho e do amor(“Amor volat undique”), culminando com o coro de glorificação da bela jovem ("Ave, formosissima"). No final, repete-se o coro de invocação à Fortuna ("O Fortuna, velut luna”).
The carmina burana (from Latin carmen, ìnis ' corner, cantiga; and bura (m), vulgar coarse woolen cloth, typically dark; by metonymy, designates the habit of a monk or nun made this tissue) are poetic texts contained in an important manuscript of the 13th century Codex Latinus  Monacensis found during secularization at the convent of de1803, Benediktbeu-the old Bura Sancti Benedicti, founded around 740 by St. Boniface, in the vicinity of Bad Tölz, in Upper Bavaria. The Codex comprises 315 poetic compositions on 112 parchment leaves, decorated with miniatures. Currently the manuscript is in the national library in Munich.
Carl Orff, descendant of an ancient family of scholars and military Munich, had access to this medieval poetry and arranged some of the poems on secular songs for soloists and chorus, "with instruments and magic images." Orff chose to compose an entirely new music, although in the original manuscript exist some musical traits to some snippets. Requires three soloists (soprano, tenor and a baritone), two choirs (one of which is of white voices), pantomimes, dancers and a large Orchestra (Orff composed also a second version, in which the Orchestra is replaced by two pianos and percussion).
The work is structured in prologue and two parts. In the prologue is an invocation to goddess fortune in which parading several characters emblematic of several individual destinations. In the first part of the meeting of Man with nature, particularly the awakening of spring-"Veris laeta facies" or the joy of spring. In the second, "In the tavern", goliardescos preponderam the corners that celebrate the wonders of wine and love (Amor volat undique "), culminating with the chorus of glorification of beautiful young (" Ave formosissima "). In the end repeats the chorus of invocation to Fortuna ("O Fortuna, velut luna").

Nenhum comentário:

Postar um comentário