quarta-feira, 25 de abril de 2012

Jogando o problema para baixo do tapete (Playing the problem down the carpet)



O grupo articulador do Comitê Facilitador da Sociedade dos Povos para a Rio+20 criticou a decisão da Organização das Nações Unidas (ONU) de ter assumido a economia verde como a grande solução para a crise ambiental atual.

O Comitê Facilitador está preparando a programação de atividades da Cúpula dos Povos, evento que ocorrerá paralelamente à Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, em junho, no Rio de Janeiro.

O comitê facilitador espera que, até a realização da Rio+20, os representantes dos países consigam mudar a proposta do rascunho zero (draft zero), que coloca toda a saída no mercado.

Queremos mostrar que existem verdadeiras soluções que vão atacar diretamente as causas. Por “exemplo, mudar a matriz energética dos combustíveis fósseis para energias renovável, como eólica (dos ventos), solar”.

A Cúpula dos Povos vai lutar pela justiça social e ambiental. Uma das ideias que vêm sendo discutidas nos últimos anos é que existe na prática uma injustiça ambiental. Os verdadeiros depredadores da natureza são, sobretudo, os países desenvolvidos, por meio de atividades econômicas que desenvolvem, como a exploração do petróleo ao máximo.



Entretanto, que as consequências dessa destruição da natureza não recaem sobre aqueles que efetuam essas atividades, mas sim sobre as populações mais pobres e os países menos desenvolvidos.

Na Cúpula dos Povos, as organizações não governamentais vão defender a justiça ambiental tanto em nível das relações entre países, como entre regiões e grupos sociais. Esses que mais depredaram deveriam contribuir mais para o enfrentamento da questão. Isso não tem ocorrido, muitas vezes, em função da pressão exercida pelas grandes empresas multinacionais em todo o mundo, como as grandes empresas petrolíferas e da área da agricultura.

No setor agrícola, a luta é para defender a agroecológica, "para impedir o avanço de transgênicos". O diretor destacou que, na Europa, esse tipo de alimento é proibido na maioria dos países, mas as multinacionais pressionam para que eles cedam e deem permissão para o plantio. Algumas pesquisas apontam que os transgênicos são altamente prejudiciais porque tornam a terra estéril depois de alguns anos.

Na área dos transportes, ele acredita que, se os governos nos três níveis (federal, estadual e municipal) investissem em transportes alternativos, em especial transporte sobre trilhos, como trens, metrô e bondes, deixariam de utilizar combustível fóssil. O transporte sobre trilhos é mais seguro, reduz o uso dos carros e diminui a poluição atmosférica, destacou. Deveria ser um investimento pesado.

Uma observação é que, com a ascensão da nova classe média, o governo tem que criar condições para que as pessoas não precisem usar carros para ir ao trabalho e pouco a pouco percebam que o uso de transportes coletivos pode ser melhor para o seu dia a dia. Pouco a pouco, você vai criando condições para não haver mais esse tipo de poluição.

A pergunta que fica é:

-Como serão as pressões econômicas, política e social que as grandes transnacionais farão junto ao governo para não perder seus mercados?



The Facilitator Committee articulator group society of peoples for Rio + 20 criticized the decision of the United Nations (UN) have taken the green economy as a great solution for the current environmental crisis.

The Facilitator Committee is preparing the programming of the activities of the people's Summit, an event which will be held parallel to the UN Conference on sustainable development, in June, in Rio de Janeiro.

The facilitator Committee expects, until the holding of Rio + 20, representatives of countries can change the proposal of draft zero (zero draft), which puts all output in the market.

We want to show that there are real solutions that will directly attack the causes. It’s by "example, changing the energy matrix of fossil fuels to renewable energies like wind (wind), solar".

The people's Summit will fight for social and environmental justice. One of the ideas that have been discussed in recent years is that there is in practice an environmental injustice. The true nature depredatory are mainly developed countries, by means of economic activities that develop, as oil exploration to the maximum.

However, that the consequences of that destruction of nature do not fall on those who perform these activities, but on the poorest and least developed countries.



In the people's Summit, non-governmental organizations will defend the environmental justice both in relations between countries, between regions and social groups. These more downgraded should contribute more to the confrontation of the issue. This has not occurred, often due to the pressure exerted by large multinational companies around the world, such as major oil companies and agricultural area.

In the agricultural sector, the fight is the qualification in order to defend, "to prevent the advance of transgenic crops". The Director emphasized that, in Europe, this type of food is banned in most countries, but pressing multinationals so that they give in and give permission to the planting. Some research suggests that they are highly prejudicial because transgenic make barren land after some years.

In the area of transport, he believes that, if Governments in three levels (federal, State and municipal) invest in alternative transport, in particular rail transport as trains, subways and trams, they would use fossil fuel. Rail transport is safer, reduces the use of cars and decreases air pollution, said. It should be a heavy investment.

One observation is that, with the rise of the new middle class, the Government has to create conditions so that people don't have to use cars to go to work and gradually realize that the use of collective transport can be better for your day to day little by little, you will be creating conditions for no more this type of pollution.

The question that remains is:
--How will the economic, political and social pressures that large transnational Government will not lose its markets?

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