segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A poluição nossa de cada dia (Our pollution each day)



Dados da Cetesb (agência ambiental paulista) apontam que o índice de poluição do ar registrado na Grande São Paulo em 2011 é o pior dos últimos oito anos.

O ar ficou inadequado durante 97 dias em pelo menos um ponto da região metropolitana, no ano passado, considerando todos os poluentes. Em 2003, isso ocorreu em 94 dias.

O ozônio é o grande vilão que emporcalha o ar. Só em 2011, o poluente passou do limite em 96 dias, contra 77 em 2003. Mas a culpa também é da imensa frota de veículos, que, só na capital, é de 7,18 milhões.

Um fato inexorável da sociedade de consumo é o nosso hedonismo e o culto a vaidade humana. Recusamos a perder nosso conforto pessoal em prol do conforto coletivo.


A poluição gerada pela atividade humana principalmente após a II WW passou a ser produzida em escala geométrica não só pelos países industrializados como também pelos aspirantes a nações industrializadas. A cidade de São Paulo é um ótimo exemplo desta matriz de desenvolvimento e progresso humano. Mesmo não sendo mais uma cidade industrial como foi no século passado. A cidade sofre com os problemas oriundos da poluição.

As máquinas trouxeram benefícios, mas é inegável que elas colocaram a humanidade e o planeta em uma situação quase sem retorno de colapso e degradação. O “desenvolvimento” tecnológico é uma bomba-relógio que explode a conta-gotas em nossas vidas, adocicada por analgésicos e entorpecentes que dificultam a nossa visão crítica e, consequentemente, a ação.

A locomoção motorizada particular nos aliena da possibilidade de ligação afetiva, racional ou espiritual com os outros seres e com o ambiente onde vivemos. Não é exagero afirmar que, cada vez mais, não somos nós quem controlou as máquinas, mas sim o contrário.

O quadro fica mais grave quando consideramos que nenhuma tecnologia é neutra e que boa parte delas foi desenvolvida visando a acumulação de capital e o exercício do poder de uns sobre os outros.



O automóvel é um bem privado de uso exclusivamente público, que transfere da esfera teórica para as ruas os valores estabelecidos pelo poder. Ao longo de um século, ele condicionou nossas vidas e explicitou no espaço urbano a disputa pela acumulação (de status, dinheiro e poder) e o desperdício (de espaço, tempo e combustível). Ele não é o único responsável, mas talvez seja a expressão mais bem acabada destes valores.

Isto me lembra duma piada:

Um eletricista vai até a UTI de um hospital, olha para os pacientes ligados a diversos tipos de aparelhos e diz-lhes: Respirem fundo: vou trocar o fusível.

Data of Cetesb (São Paulo environmental agency) pointed out that the air pollution index recorded in greater São Paulo in 2011 is the worst of the past eight years.

The air was inappropriate for 97 days in at least one point in the metropolitan region, last year, whereas all pollutants. In 2003, this occurred in 94 days.

The ozone is the big villain who dirty the air only in 2011, the pollutant spent 96 days threshold, against 77 in 2003. But the blame is also of immense fleet of vehicles, which, in the capital, is only of 7.18 million.



A fact inexorable consumer society is our hedonism and the cult of human vanity. Refuse to lose our personal comfort in favor of collective comfort.

The pollution generated by human activity primarily after II WW went on to be produced in geometric scale not only by industrialized countries as well as by aspiring to industrialized nations. The city of São Paulo is a great example of this array of development and human progress. Even not being more an industrial city as it was in the last century. The city suffers from problems from pollution.

The machines have brought benefits, but it is undeniable that they put the humanity and the planet in a situation almost no return of collapse and degradation. The "development" technology is a bomb that explodes the eyedroppers in our lives, sweetened by Narcotic analgesics and hampering our vision critical and, consequently, the action.

Particular alienates motorized locomotion in the possibility of affective, rational or spiritual link with the other beings and the environment where we live. It is no exaggeration to say that, increasingly, it is not we who controlled the machines, but rather the contrary.

The frame becomes more serious when we consider that no technology is neutral and that good part of them was developed for the accumulation of capital and the exercise of power to each other.



The car is a private and public, usage exclusively transferring theoretical sphere to the streets with the values set for power. Over a century, he has conditioned our lives and made explicit in the urban space contention by accumulation (of status, money and power) and waste (space, time and fuel). It is not the only responsible, but perhaps the best expression finished of these values.

Vamos tomar um café (Let’s a drink coffee)?



30 ml de tequila / 30 ml tequila

15 ml de licor de café / 15 ml coffee liqueur

½ colher de sopa de açucar mascavo / ½ tsp brown sugar

45 ml de chantilly / 45 ml de whipped cream

210 ml de café espresso / 210 ml espresso coffee



Aquecer tequila e o licor em um recipiente resistente ao calor e mexer o açúcar. Preencher com café mexa novamente e cubra com creme. Servir em copo de conhaque.

Heat tequila and liqueur in a heat-resistant glass or cup, and stir in sugar. Fill with coffee, stir again, and top with cream. Serve in brandy glass.


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