terça-feira, 10 de abril de 2012

Ilusão ou miopia social (Illusion or social myopia)



O que faz um país estar feliz?Já que nem sempre um país está feliz!

O crescimento econômico conta pontos, mas não é o único fator que contribui para o bem-estar da população.

Liberdade individual, família estável e boa saúde contribuem para a chamada Felicidade Interna Bruta, conceito que remonta à década de 1970 e agora surge como um dos temas da Rio+20, a conferência da ONU sobre desenvolvimento sustentável.

O relatório foi feito com base em pesquisas de opinião feitas em 150 países e descreve exemplos onde a felicidade começa a ser medida.

Composto por 33 indicadores, a Felicidade Interna Bruta do país avalia o equilíbrio entre trabalho e horas de sono, por exemplo. Espiritualidade, moradia e danos ao ambiente também contam.

Outro exemplo vem de Londres, que fez uma experiência de medição. Os resultados devem sair neste mês.

Medir o bem-estar ganha importância à medida que crescem as críticas ao PIB (Produto Interno Bruto) como indicador de progresso.

O PIB é "rústico", pois considera a produção de riqueza, mas não as condições em que ela é criada.

Aspectos como educação, saúde, renda, violência e uso do dinheiro devem aparecer no índice brasileiro. As primeiras pesquisas começam a ser feitas, em cooperação com universidades como a Buffallo State College (NY).

O objetivo é que a Felicidade Interna Bruta seja complementar a indicadores como o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e o índice de Gini, que mede a desigualdade social.

O índice Gini é um indicador composto que implica, na verdade, em um excesso de reducionismo. Tenta reduzir a mensuração da saúde e o complexo desempenho do sistema de saúde de um país a cifras únicas, o que não parece ser útil; apesar de ter sido um exercício acadêmico interessante, os muitos cálculos realizados mostraram-se impróprios para uma Congregação de Países e, principalmente, para serem utilizados pelos Governos no acompanhamento da evolução do desempenho dos seus serviços de saúde.

Os resultados mostraram-se como não replicáveis os que contrariam o princípio científico básico e essencial para o avanço da Ciência; a variabilidade final não corresponde ao nível de precisão possível de se obter com os dados existentes.

Os dados não sofreram adequado processo de estandardização que removesse as influências específicas das diferenças de avanço que podem estar ocorrendo em cada um dos diversos componentes utilizados pelo cálculo do indicador composto.




What makes a country be happy? Since it is not always a country is happy!

Economic growth point’s account, but it is not the only factor that contributes to the well-being of the population.

Individual liberty, stable family and good health contributes to the call gross national happiness, a concept which dates back to the 1970 and now has emerged as one of the themes of the Rio + 20, the UN Conference on sustainable development.

The report was based on surveys done in 150 countries and describes instances where happiness begins to be measured.

Composed of 33 indicators, the country's Gross national happiness evaluates the balance between work and sleep, for example. It’ spirituality, housing and environmental damage also count.

Another example comes from London, who made a measurement experience. The results should come out this month.

It’s measuring the welfare gains importance as they grow the criticisms to the GDP (gross domestic product) as an indicator of progress.

GDP is "rustic", because it considers the production of wealth, but not the conditions in which it is created.

Aspects such as education, health, income, violence and use of money should appear in the index. The first polls start to be made, in cooperation with universities as the Buffallo State College (NY).

The goal is that the gross national happiness is designed to complement the indicators as the HDI (human development index) and the Gini index, which measures the social inequality.

The Gini index is a composite indicator that implies, in fact, an excess of reductionism. Attempts to reduce the measurement of health and health system performance complex of country unique figures, which does not seem to be useful; although it was an interesting academic exercise, many calculations performed proved unsuitable for a congregation of countries and, above all, to be used by Governments in monitoring changes in the performance of its health services.

The results showed themselves as non repeatable the disregard the basic scientific principle and essential for the advancement of science; the final variability doesn’t match the level of accuracy can be obtained with existing data.

The data weren’t adequate standardization process that would remove the specific influences of differences in development that may be occurring in each of several components used by the calculation of the composite indicator.


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