sexta-feira, 16 de março de 2012

Brincando com o perigo!( Playing with danger!)



A sociedade moderna brinca como uma criança a beira do precipício. A irresponsabilidade frente ao desastre iminente é um fato. Este ato é fortalecido pela ganância das elites dominantes que regem os desígnios da vida econômica e política do planeta. Uma minoria de 1% da população mundial é responsável diretamente pelo desastre que irão provocar quando o planeta entrar no colapso ecológico neste século.

O mundo está caminhando para um colapso ambiental e, se nada for feito, os custos da paralisia podem ser "colossais" para as economias e a humanidade. O alerta foi dado hoje pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), grupo de cooperação internacional formado por 34 países, a maioria rica. O relatório "Previsões Ambientais para 2050: As Consequências da Inação" traz dados alarmantes sobre temas como as mudanças climáticas, biodiversidade, água e os impactos da poluição na saúde humana.

Segundo o estudo, até 2050 a demanda mundial por energia deve crescer 80%, sendo que 85% dessa energia devem continuar sendo suprida por combustíveis fósseis. Isso fará com que as emissões de CO2, principal gás causador do efeito estufa, aumentem 50%. Nesse cenário, é dado como certo que a temperatura global suba entre 3°C e 6°C - bem acima dos 2ºC de aquecimento estimado pelo Painel de Mudanças Climáticas da ONU.


A poluição do ar será o principal problema ambiental em termos de saúde pública, superando a falta de acesso ao saneamento e água potável. O número de mortes prematuras relacionadas a males causados pela poluição do ar deverá mais do que dobrar, especialmente em países como China e Índia. Atualmente as doenças respiratórias associadas à poluição matam 3,6 milhões de pessoas por ano em todo o mundo.

O crescimento da demanda por água potável é outro tema que preocupada a OCDE. A entidade estima que a demanda cresça 55%, especialmente para uso na indústria (aumento estimado de 400%), usinas termelétricas (+140%) e uso doméstico (+130%). Esse aumento na demanda deve colocar sob risco de escassez hídrica tanto os agricultores quanto 2,3 bilhões de pessoas que vivem perto de rios, especialmente na África e Ásia. As florestas, que são importantes para os ciclos hídricos, devem ocupar ainda menos espaço até 2050: a OCDE estima que as áreas com florestas encolham 13%, com perda acentuada da biodiversidade.

A saída para minimizar o colapso ambiental será a adoção de uma mentalidade mais focada no longo prazo. Tornar mais sustentáveis a agricultura, a indústria o fornecimento de energia e água será crucial para atender as necessidades de mais de 9 bilhões de pessoas.

Uma mudança de política economia é uma prioridade. A adoção de taxas ambientais e sistemas de comércio de emissões de modo a tornar a poluição mais cara e as alternativas sustentáveis mais baratas. Também sugere colocar um preço pelos serviços prestados pelos ecossistemas (produção de água, ar limpo, biodiversidade) como forma de valorizá-los economicamente. Além da remoção dos subsídios dados pelos governos aos combustíveis fósseis e investimentos pesados em pesquisa e desenvolvimento com foco em inovação verde.





Modern society plays as a child to the edge of the precipice. Irresponsibility against impending disaster is a fact. This Act is strengthened by the greed of dominant elites governing political and economic life of the designs on the planet. A minority of 1% of the world's population is directly responsible for the disaster that will trigger when the planet into ecological collapse in this century.

The world is moving towards an environmental collapse and, if nothing is done, the costs of paralysis can be "colossal" on economies and humanity. The alert was given today by the Organization for economic cooperation and development (OECD), the international cooperation group composed of 34 countries, most wealthy. The report "Environmental Forecasts to 2050: the consequences of Inaction" brings alarming data on topics such as climate change, biodiversity, land and water pollution impacts on human health.

According to the study, by 2050 the world demand for energy is expected to grow 80%, 85% of that energy being that should continue to be provided by fossil fuels. This will cause the emission of CO2, the main greenhouse gas, increase 50%. In this scenario, is given as certain that the global temperature rise between 3° C and 6° C-well above 2° C of warming estimated by the UN Climate Panel.



Air pollution is a major environmental problem in terms of public health, overcoming the lack of access to sanitation and potable water. The number of premature deaths related to evils caused by air pollution is expected to more than double, especially in countries like China and India. Currently the pollution-related respiratory diseases kill 3.6 million people per year worldwide.

The growing demand for drinking water is another theme that preoccupied the OECD. The entity estimates that demand grows 55%, especially for use in industry (estimated increase of 400%), thermoelectric plants (+140%) and household (+130%). This increase in demand would put at risk of water shortages both farmers and 2.3 billion people who live near rivers, especially in Africa and Asia. The forests, which are important for the water cycles must occupy even less space until 2050: the OECD estimates that areas with shrink 13%, forests with marked loss of biodiversity.


Output to minimize environmental collapse will be the adoption of a more focused on long-term mentality. Make more sustainable agriculture, industry, energy supply and water will be crucial to meet the needs of more than 9 billion people.

A change of political economy is a priority. It’s the adoption of environmental taxes and emissions trading systems so as to make more expensive pollution and sustainable alternatives and cheaper. Also suggests putting a price for the services provided by ecosystems (clean air, water, biodiversity) as a way to recover economically. It’s in addition to the removal of subsidies given by Governments to fossil fuels and heavy investment in research and development with a focus on green innovation.



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